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TEFILIN

 

 

 

Os tefilin representam um símbolo proeminente da religião judaica. O homem judeu devoto, durante gerações, ao cumprir o rito diário de colocação dos tefilin, cada vez que pronunciadas as orações matutinas recebia assim um reforço para permanecer consciente de seus deveres religiosos e de sua identidade judaica de grupo. Os tefilin eram para ele um símbolo de dedicação pessoal ao seu Deus e à sua Toráh. A obrigação de usá-los foi exposta em um dos mandamentos escritos no livro Êxodo. Eles consistem em duas caixas separadas, cujas bases têm, em geral, de 60 a 90 cm². Em cada cubo acham-se depositadas tiras de pergaminho, nas quais estão escritas quatro passagens bíblicas em hebraico. São feitos de couro negro. Um se destina à cabeça e o outro à mão esquerda. São presos por meio de tiras, nós e alças de couro. O tefilin usado na cabeça é amarrado na testa de forma a ficar sugestivamente perto do cérebro; o que está no braço esquerdo fica numa posição mais próxima do coração. Esse arranjo é interpretado como significando que o judeu, quando adora a Deus, fá-lo com todo seu coração e com todos os seus pensamentos. O uso dos tefilin é obrigatório para todos os homens adultos judeus desde a época em que celebram o Bar-Mitzvá (13 anos). São colocados antes de iniciar o recitativo das orações matutinas todo dia. Há exceções, como no shabat e nos dias de festa, uma vez que os dias santos já são por si só símbolos da identidade religiosa judaica.